Mandela de Pedra I e II: moradia digna para pessoas que viviam há dez anos de aluguel social. Foto: Richard Santos / Prefeitura do Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, entregou nesta sexta-feira, 23 de agosto, 600 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em Manguinhos, Zona Norte. Os imóveis, distribuídos pelos condomínios Mandela de Pedra I e Mandela de Pedra II (300 em cada um), destinam-se ao reassentamento de famílias que viviam em condições extremamente precárias na comunidade Mandela de Pedra e recebiam Auxílio Habitacional Temporário desde que suas moradias precisaram ser demolidas. Cerca de 2.400 pessoas foram beneficiadas.
Os empreendimentos, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Caixa Econômica Federal, começaram a ser construídos no final de 2017 e contam com áreas de recreação, centros comunitários, escola, praça e horta. Também participaram da solenidade o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, entre outras autoridades.


– As pessoas estavam há quase dez anos no aluguel social, e era uma esperança enorme que elas tinham. Quero agradecer muito ao ministro Canuto e ao presidente Jair Bolsonaro, o sonho se tornou realidade. Já estive em muitos condomínios do Minha Casa Minha Vida, mas em um tão bonito como este aqui, eu nunca estive. Este está realmente um brinco – afirmou Crivella. – Daqui a pouquinho, cada um de vocês vai pegar sua chave, vai andar para o seu apartamento e vai entrar naquilo que é seu. E isso não tem valor, não tem preço. É extraordinário, é espetacular – completou o prefeito, dirigindo-se às famílias contempladas.
O prefeito e o ministro entregaram pessoalmente as chaves a alguns dos novos proprietários, como Lorrany Cerqueira Silva, de 28 anos. Mãe de duas filhas, de 4 e 11 anos, ela vai morar no apartamento de 40 metros quadrados – de sala, dois quartos e banheiro – também com o tio e a sobrinha, filha do seu irmão, já falecido.
– Eu morava num barraco ao lado do esgoto a céu aberto, em um beco estreito. A água imunda invadia tudo. Perdi geladeira, fogão, o pouco que tinha foi tudo embora. Graças a Deus, agora vou começar uma vida nova. Tudo vai melhorar – disse Lorrany, que trabalhava como camelô, mas está desempregada há dois anos e recebe Bolsa Família.













